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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Semana do Estudante 2009


A Pastoral da Juventude Estudantil (PJE), em comunhão com a Pastoral da Juventude Rural (PJR), a Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP) e a Pastoral da Juventude (PJ), tem a alegria de apresentar mais uma vez, desde 2003, a Semana do/a Estudante, a ser realizada entre os dias 10 a 16 de agosto.

Tema: Juventude e Violência

O tema segue a perspectiva da Campanha da Fraternidade 2009 - “Tema: Fraternidade e Segurança Pública/ Lema: A paz é fruto da justiça (Is 32, 17)” -, bem como se insere no contexto das Atividades Permanentes desse ano, com o desafio de denunciar a violência contra a juventude e anunciar uma alternativa inspirada na Boa Nova trazida ao mundo por Jesus Cristo.

Lema: "Juventude em marcha contra a violência"

Essa alternativa à qual ansiamos passa pela movimentação organizada da juventude, embora não se esgote nela. O protagonismo juvenil é um princípio permanente para nós e hoje, mais do que nunca, precisa ser reforçado como condição indispensável à construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

Eixos: Sede de Justiça, Construção da Paz e Mobilização

Sede de Justiça
Na medida em que nos deparamos com as mais diversas formas de violência ― e não só aquela explorada pela imprensa comercial ― não podemos perder de vista a capacidade de nos indignarmos, a sensibilidade necessária e a conseqüente sede de justiça. Inspirados pelo Evangelho, não conseguimos ficar calados nem parados diante das injustiças: estamos atentos para não sermos cúmplices de todo tipo de violência que afasta as pessoas entre si e portanto as afasta de Deus, bem como encontramos força para lutar contra o projeto de sociedade que gera violência, atingindo principalmente a juventude. Nossa fome por mudanças aumenta e, à luz da Palavra, cremos que podemos ser saciados.

Construção da Paz
A indignação com a situação de violência contra a juventude precisa ser refletida e convertida em intervenção eficaz na realidade em que estamos inseridos. Se nos sensibilizamos porque passamos pela aflição psicológica, física, social, etc. e/ou porque conseguimos sentir em nós a dor do próximo, importa ir além e AGIR.

Mas nada disso faz sentido se acontece apenas no plano individual. No grupo, na comunidade, isto é, na base, podemos viver a fé porque temos fé na vida. Assim, a sede de justiça ganha corpo no esforço pela construção da paz, porque “a paz é fruto da justiça” ― é um processo totalmente alternativo à “paz do cemitério”. Como escreveu Marcelo Yuca, “Paz sem voz/ Não é paz, é medo...”.

Mobilização

O sentido da coletividade na luta por transformação se articula em escalas mais amplas: tendo em vista um Outro Mundo Possível, a juventude não desanima, mantém viva a esperança e se mobiliza! É nesse contexto que se inserem as nossas bandeiras de luta e é nessa perspectiva que, como jovens, chamamos os demais jovens do Brasil inteiro a se colocarem em marcha contra a violência! Juntos/as temos forças para insistir seguindo na contramão.

SUGESTÕES PARA ATIVIDADES

A abertura da Semana precisa sensibilizar a comunidade para a questão da violência e chamar atenção para o extermínio da juventude. Isso pode ser feito através de passeatas, atos, teatro, dança, apresentação de clipes, etc. O importante é que a comunidade se sinta convidada a debater e a pensar sobre o tema, unindo forças com a juventude para reagir diante das atrocidades físicas e simbólicas que vemos e sentimos todos os dias. Os problemas de violência dentro da escola podem ser resolvidos com a participação ativa dos estudantes, como por exemplo, através do grêmio estudantil. Por isso, é importante incentivar a criação de um Grêmio nas escolas que não o têm e movimentá-lo nas que já têm, criando parcerias e mantendo o diálogo constante.

Mesas redondas e palestras podem se tornar momentos privilegiados de reflexão e debate quando trazemos depoimentos de jovens, professores, militantes, etc. que vivem na pele qualquer tipo de agressão ou que lutam para mudar a comunidade, a escola, a sociedade.

A organização de um Cine Debate com filmes ligados ao tema e aberto à comunidade pode trazer muitos frutos à discussão.

Ter um olhar sobre a realidade local, fazer um levantamento de dados sobre a mortalidade de jovens e a violência que eles sofrem em sua cidade é uma boa estratégia para envolver e responsabilizar a todos/as.

Dar visibilidade a essa pesquisa, fazer um seminário ou montar uma comissão para levar os resultados à câmara de vereadores/as e cobrar uma reação é uma boa forma de começar a agir.

DICAS IMPORTANTES

Não limite às atividades apenas na Semana dos dias 10 a 16 de agosto. Algumas delas poderão ter uma duração maior, conforme sua amplitude. Se não for possível realizar as atividades na data, proponha que a sua escola trabalhe a temática num outro período.

Para que essa semana seja do/a estudante e não para o/a estudante, é preciso que ele/a se envolva do início ao fim no seu processo de construção e realização. Aqui, como em todos os espaços das Pastorais da Juventude do Brasil, o/a jovem tem que ser protagonista.

O livreto da semana foi feito por jovens, porém, como sabemos a juventude é cheia de diversidade e especificidades. Por isso, não se prenda apenas às sugestões do livreto. Procure uma música própria de sua comunidade, reportagens de sua cidade, etc.

Fazer uma comissão organizadora para pensar nos eventos que acontecerão facilita e agiliza o trabalho.

Entrar em contato com a direção e educadores/as para apresentar a programação e garantir o apoio e a boa realização da atividade proposta.

Divulgar as atividades nas salas, através de cartazes, rádios, circulares para os pais e o que mais estiver à disposição, garante a presença dos estudantes e da comunidade e seu apoio na luta da juventude.

Fonte:http://www.pj.org.br

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